Com Jair Bolsonaro preso, a direita brasileira tem sofrido com a ausência de uma liderança. Prova disso é a briga entre Michelle e os filhos de Jair, depois que ela criticou a articulação do PL para apoiar Ciro Gomes no Ceará.
Para ela, Ciro é uma “raposa política” que sempre atacou a família — e fazer uma aliança com ele para vencer o PT seria “trocar Stalin por Lenin”.
Flávio, Carlos e Eduardo não gostaram da postura da madrasta, e a acusaram de “atropelar” uma negociação que teria aval de Bolsonaro. O conflito expôs algo inédito: os filhos contra Michelle, em plena ausência do pai, preso na PF.
Tiro no pé? Que nada… Pressionado pela repercussão, o PL suspendeu a aliança com Ciro, Flávio pediu desculpas publicamente e Bolsonaro disse ao filho que não aceitaria complô contra a esposa.
| Por que isso importa para 2026? |
| Porque, com Bolsonaro preso e inelegível, o bolsonarismo precisa de um rosto. Com essa vitória — e com o PL voltando atrás por causa dela — Michelle testou algo que nunca havia sido testado antes: sua própria capacidade de liderança política. |
Embora a ex-primeira-dama seja benquista pela base, aparecendo próxima de Lula nas pesquisas, ela parece não ter muito o apoio do Centrão. O grupo que dita o ritmo de Brasília não gostou dela ter saído “vitoriosa” dessa queda de braço.
Michelle venceu o partido e seus próprios enteados. Agora, resta saber se ela vai conseguir convencer os corredores do Congresso a apoiá-la para uma viagem rumo ao Planalto. Uma novela que está só começando…




