Jatinhos, hotéis seis estrelas, mansões gigantes… tudo isso continua existindo. Mas o novo desejo dos super ricos cresceu: criar espaços de pura privacidade.
Nos últimos anos, esse topo da pirâmide passou a trocar conveniência por isolamento. De clubes fechados a serviços personalizados, o que está sendo comprado agora é distância. Isso porque…
- Os ultrarricos estão cada vez mais ultrarricos: Os 0,1% mais ricos dos EUA têm US$ 23,3 trilhões em patrimônio líquido, mais que o dobro de 10 anos atrás.
- Existe cada vez mais ricos: Nos EUA, existiam 7 milhões de milionários em 2000. Agora, existem 24 milhões — quase 4x mais.
Combine as duas coisas e chegue à conclusão que os ultrarricos estão querendo lugares e experiências exclusivas que “exclua” até mesmo os “meros milionários”. Exemplos não faltam…
 Bentley Residences em Miami, condomínio onde o morador sobe de carro direto para o apartamento, sem passar por áreas comuns; Faena Rose, ZZ’s Club e outros clubes-restaurantes com salas só para membros; Centner Wellness, um centro de bem-estar de alto padrão que pode ser alugado por alguns dias. |
Aqui no Brasil, o movimento também avança. A JHSF Empreendimentos viu sua área de “residences & clubs” crescer 138% no último tri, incluindo Fazenda Boa Vista e a nova Fazenda Santa Helena.
A demanda é tão forte que já movimenta uma fatia gigante do luxo mundial. Até 2033, o mercado dessas experiências exclusivas deve atingir US$ 628 bilhões.
